domingo, 10 de julho de 2011

Mulher acaba tendo que "comprar"




Estou no meu segundo mês do não ao consumismo e chego a triste conclusão que, para nós mulheres, é impossível não comprar o que julgamos supérfluo; porque simplesmente em alguns casos o fútil é útil...aff! Que crueldade dizer isso. Se um homem ler isso estamos perdidas. O texto corre o risco de ser impresso e distribuído em mesas de bar, onde eles se reúnem para comentarem "futebol e mulher"... Mas explico: que mulher vai conseguir não 'fazer unha' durante um ano? Que mulher vai passar um ano sem o básico pó para o rosto? Que mulher fica um ano com apenas o resto de um batom? Olhando bem racionalmente para estas questões, trata-se de coisas fúteis, dispensáveis; mas, para nós, mulheres de autoestima, amor próprio, que gostamos de nos sentir 'bonitas' - mesmo que não sejamos escravas dos rótulos do mundo da beleza - estes quesitos fazem parte do nosso kit de sobrevivência.
Com base nisso, acabei me rendendo a alguns pequenos consumos: um pó, dois batons e uma blusinha branca! Ops! A blusinha branca seria plenamente dispensável, não é?! É seria! Se não fosse eu ir para outra cidade e chegando lá acabar saindo a noite para uma festa...Precisei de uma blusa e comprei uma básica branca, somente para compor com a tradicional calça jeans. Hummm...é perdoável? Acho eu que sim.
Ainda estou me sentindo uma fortaleza no desafio do consumo, pois, realmente não tenho feito gastos plenamente normais para mulheres da minha idade, que me são tentadores e diários. Recentemente cortei o cabelo, mas, acredite, dispensei a escova tão básica. Não iria sair para nenhum lugar especial e pensei, "assim diminuo o gasto do corte". E reduziu mesmo. Paguei somente 10 reais pelo corte, já que fui com o cabelo lavado e a escova foi dispensada.
Quanto as unhas, estou regularmente cortando, limpando e usando base, em casa mesmo. Planejo que para meu aniversário irei a manicure usar uma cor diferente e fashion! (26 de julho).
Minhas amigas fazem verdadeira guerra contra meu desafio ao consumo. Elas chamam de "período de abstinência da Anna". Me informam sobre vestidos que juram ser "minha cara", me falam sobre cosméticos 'maravilhosos' e por aí vai...Mas tenho sido forte e - dentro dos meus limites de mulher - tenho conseguido pelo menos, consumir muito menos!

Anna Jailma

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