quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Relaxo


Descansar...
Depois de um feriadão nada melhor que continuar descansando. A semana vai passando mais rápido – porque começou na terça – e nada melhor que fazer todas as obrigações diárias com aquela sensação de feriado, de descanso, de paz 'cerebral...'
Em dias assim nem quero saber de discussões políticas, ou sociais, disse-me-disse de qualquer espécie, opiniões alheias sobre os outros ou sobre mim. Eu só quero descansar.
Aff. As vezes cansa opinar sobre tudo, analisar o mundo e as loucuras que os homens praticam, ou as que eles deixam de praticar.
Geralmente cansa discussões inúteis sobre a eterna disputa entre o ontem e o hoje – inevitavelmente o hoje e o amanhã sempre vêm.
Também cansa debates que duram horas, dias, anos a fio e não saem do lugar. As vezes dá mesmo é vontade de “jogar a toalha”, de simplesmente tirar os pés do calçado e sair por aí pisando na grama – sim eu adoro pisar na grama, a sensação nos pés é indescritível.
As vezes depois de um feriadão respiro fundo e quero continuar simplesmente descansando, ouvindo uma boa música, observando belas paisagens, fazendo cara de “paisagem”, de “bobona”, deixando a vida me levar e sem contestar os pensamentos idiotas e regrados a cabresto, que vão tão somente ao encontro do próprio nariz...
Ah as vezes é tão cansativo títulos de “politicamente, ecologicamente e humanamente correta...ou ainda de “formadora de opinião”. Quem inventou estes “títulos”??? Nem quero saber. Só quero descansar, até a semana ativa e sem feriados chegar com força total.


Anna Jailma

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Trilha Sonora


Pode me chamar de tonta, brega, o que quiserem, mas eu adoro o Rei Roberto Carlos e as homenagens que ele me faz! Isso mesmo...ele vive me homenagendo: primeiro fez aquela música Ana - ♫ Todo o tempo que eu vivi ♫ Procurando meu caminho ♫ Só cheguei à conclusão ♫ Que não vou achar sozinho ♫, oh, Ana, Anaaaaaaaaa... Que saudade de você
Depois de um tempo, quando eu já era adolescente ele me apareceu com Mulher Pequena - ♫ Ai, ai, ai, essa voz doce e serena, ♫ Essa coisa delicada ♫ Coisa de mulher pequena
Como se não bastasse, ele ainda fez "O Charme de Seus Óculos" dizendo que usasse e abusasse dos óculos e já em antecipação fez a "Mulher de 40", para quando eu chegar na idade já ter a música para comemorar no aniversário...Pensei que ele tinha parado por aí, mas agora me aprontou mais uma, em homenagem a mulher morena. Gente do céu! Agora foi demais. MINHA música é show! Obrigada Rei! [Êta delírio bom, risos].

♫ A mulher que eu amo tem a pele morena, é bonita é pequena e me ama também ♫
♫ A mulher que eu amo tem tudo que eu quero e até mais do que espero, encontrar em alguém ♫ ♫ A mulher que eu amo tem um lindo sorriso, é tudo que eu preciso pra minha alegria ♫
♫ A mulher que eu amo tem nos olhos a calma, ilumina minh'alma, é o sol do meu dia ♫
♫ Seu amor é pra mim o que há de mais lindo, se ela está sorrindo eu sorrio também... ♫ ♫
Tudo nela é bonito, tudo nela é verdade e com ela eu acredito, na felicidade ♫
A mulher que eu amo enfeita minha vida, meu sonhos realiza, me faz tanto bem... ♫
♫ Seu amor é pra mim o que há de mais lindo, se ela está sorrindo eu sorrio também.
♫ Tudo nela é bonito, tudo nela é verdade e com ela eu acredito na felicidade. ♫

[ A Mulher que Amo - Roberto Carlos]

Anna Jailma

Aparecida!

Foto G1: Aparecida - a que cresce e aparece
Confesso que não acompanho nenhuma novela, mas, volta e meia dou uma olhada, as vezes simplesmente para relaxar. Isso mesmo, novela relaxa. A gente olha para paisagens bonitas, gente alegre, apaixonada, dá risada com personagens engraçados...e muda de canal quando começam aquelas cenas sem graça que vez ou outra aparecem também.
Pois é, eu estava "relaxando" olhando José Mayer e Thaís Araújo dançando pelas ruas de Paris - Lindo isso! - na novela Viver a Vida...♫ Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão♫ ... e de repente a cena foi "atropelada" pelo personagem de uma moça chamada "Sandrinha" que eu nunca tinha visto antes na TV, mas que, rouba a cena, porque representa muito bem.
A atriz transmite os sentimentos dela - geralmente de revolta, medo e insegurança - até pelo olhar, por uma inquietude que vem de dentro. Mesmo sem 'relaxar' as cenas com ela prendem o telespectador e olha que a personagem dela não é nada simpática: é a "ovelha negra da família", que tem toda oportunidade de estudar, conseguir um bom trabalho, mas acaba se envolvendo com um marginal, subindo e descendo ladeiras na favela, em meio a tiroteio...aff!
Descobri que a atriz é Aparecida Petrowki, e já é chamada de “Rihanna brasileira” pela semelhança com a cantora.
A atriz é carioca, tem 27 anos, e procurou o teatro quando quase era reprovada no curso de Fisioterapia, porque não conseguia falar em público, nem apresentar nenhum seminário [ também já pensei em fazer isso...]. Bem, depois disso ela gostou tanto que acabou cursando, além de Fisioterapia, a Faculdade de Artes Cênicas.
Daí em diante, Aparecida não parou mais: atendia pacientes na parte da manhã, estudava de tarde e fazia teatro à noite. Do teatro, ela foi fazer teste na novela Viver a Vida, e depois de oito etapas de teste, foi aprovada e ficou sabendo que seria irmã da Taís Araújo.
Agora está aí dando conta do recado, desenvolvendo uma personagem polêmica que promete agitar a telinha.

Sucesso pra moça!


Anna Jailma.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Luz


Luz...
Que vem de dentro pra fora
Criando formas e cores
Iluminando o agora
Luz de mim
Luz de ti
Reflexo de nós
Nunca mais sós
Luz divina
Esperança de Deus
Bendita seja sua sina
Nos caminhos seus
Luz
Dos olhos meus
Do riso teu
Dos seus traços
Dos nossos laços
Luz...


Anna Jailma

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vida em preto e branco


Vida nua e Crua
Preto no branco
Sim ou não
Pau ou pedra
Assim ou assado
Vida nua e crua
Despida
Como a lua
De mil faces
E facetas
De mil fases
E venetas
Mas sempre nua
E crua
[Vida em preto e branco - Anna Jailma]

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Esperança


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem...
Atira-se!
E— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

[Esperança - de Mario Quintana]

Anna Jailma
Foto: Luís Louro

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Laço


Dois corações
Olhares e planos
Risos santos
Sussurros profanos
E vem um sono profundo
Os corpos em morte
Á própria sorte
Desligando-se do mundo
Amantes descalços
Voltam a esfera
Mansos insanos
É primavera!


Anna Jailma

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Vida boa, sapo caiu na lagoa...




Eu não conseguia enxergar a beleza dos sapos. Nunca tive medo deles e até consigo me livrar deles com paciência e sem gritos - com uma delicada vassoura ou se for pequeno, meto a mão num plástico, pego o bichinho e ponho pra passear em algum jardim perto - mas beleza, magia, encanto, isso eu nunca tinha enxergado nos sapos, nem por fotografias, por filmes, desenhos animados, bichinhos de pelúcia, e muito menos nos que passeiam pelas calçadas em noites de frio...
Mas hoje minha visão foi aguçada, viveu um momento de evolução da retina ou algo do gênero e me encantei com o sapo. Vi beleza nos sapos. E a surpresa - ou milagre - aconteceu através das lentes fotográficas de Luís Louro, um fotógrafo de Portugal, em ensaio fotográfico divulgado no site Oca das Letras. Adorei enxergar o sapo diferente, por um outro ângulo, e acho até que estes - das fotos - foram príncipes um dia.

Anna Jailma
Fotos: Luís Louro

A Grécia é ali!





Sempre quis conhecer a Grécia, e não sabia que ela estava tão perto...Há menos de uma hora de viagem, em Gargalheiras de Acari, no meu Seridó, no Rio Grande do Norte.
E eu me senti uma deusa, no meio de tanta beleza e encantamento.

Anna Jailma.

Visão de Gato!



Enxergar longe, saltar no lugar exato, alcançar o alvo, observar sem ser observado, fantasiar o mundo, brincar com tudo...Taí um "tico" das façanhas do gato...Adoro!


Anna Jailma
Foto: Blog Meu Bixano

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Para viajar no tempo: Lamento de Israel - Sergio Lopes

Esta é uma das músicas mais belas que já ouvi. Tem uma melodia mágica, que toca na alma e a letra atinge cada um de nós, que de alguma forma, em algum lugar, já viveu um "lamento de Israel".
A primeira vez que ouvi esta música, foi em Campina Grande, PB, na época que eu cursava Jornalismo, pouco depois da partida de meu pai.

Anna Jailma.

Espelho meu, quem sou eu?




Sou muito mais terra firme, árida do sertão, do que o alto-mar, num cruzeiro de navio.
Sou muito mais a segurança do balanço na rede, que a viagem de avião nas alturas.
Sou barco de velas içadas e tenho aversão a loucas marés.
Gosto dos pés no chão, de enxergar montanhas contemplando da terra, de mergulhar em águas calmas, de perder o folêgo com beijo e não com medo.
Aventuras, prefiro as literárias. Gargalhadas, as de alegria e não de sarcasmo.
O mar, em calmaria. O sol, brando.
Sou mais brisa que ventania. Sou mais peixe que carne.
E antes que você pense que sou um anjo de candura, vou logo avisando que posso ser borboleta ou onça, dependendo de como sou observada.
Meu signo é leão, tenho lua em Peixes, mas meu ascendente é capricórnio.
Eis o enigma da esfinge.
Anna Jailma

Sem venetas...


Ando sem venetas, deixando o tempo correr, com ocupações tomando conta, sufocando as emoções... Nós seres humanos temos esta tendência a se apegar as obrigações diárias.
E Jorge Luís Borges ainda vem me dizer que se pudesse viver novamente andaria descalço na primavera...



Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.

Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.

Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a sério.

Seria menos higiênico.

Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.

Iria a lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida; claro que tive momentos de alegria...

Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o agora.

Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um para-quedas; se voltasse a viver, viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono...Daria mais voltas na minha rua.

Contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.

Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.


[Jorge Luiz Borges - argentino]
Anna Jailma

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Aos namorados


Pela luz dos olhos teus - de Vinicius de Moraes


Quando a luz dos olhos meus

E a luz dos olhos teus

Resolvem se encontrar

Ai que bom que isso é meu Deus

Que frio que me dá o encontro desse olhar

Mas se a luz dos olhos teus

Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar

Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar

Meu amor, juro por Deus

Que a luz dos olhos meus já não pode esperar

Quero a luz dos olhos meus

Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará

Pela luz dos olhos teus

Eu acho meu amor que só se pode achar

Que a luz dos olhos meus precisa se casar...
Anna Jailma

Leilão em Poesia


Leilão de Jardim


Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
Lavadeiras e passarinhos,
Ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raiode sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
Uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
Este é meu leilão!

Cecília Meireles


Junho é tempo de leilão e em poesia tudo fica mais bonito...
Anna Jailma


Foto: autor desconhecido

domingo, 31 de maio de 2009

Seres humanos têm cada uma...

Um dia desses comentaram comigo que comer pastel na feira, usar paninho em liquidificador, pinguim na geladeira, jarro na mesa, e peso na porta, entre outra série de coisas, é 'coisa de pobre'...
Fiquei imaginando, afinal por que as pessoas se preocupam tanto em não fazer 'coisas de pobre' ou em não parecer que é 'pobre'??
Para mim ser rico é ter dinheiro sobrando e pobre é não ter dinheiro sobrando. Simples assim e isso não interfere na personalidade de ninguém...
E de repente pode até nem influenciar nos lugares que ela frequenta ou nas roupas que usa, nos objetos que têm em casa e principalmente, não influi no comportamento que tem...
Conheço pessoas que não tem dinheiro para pagar aluguel, tem telefone cortado a cada 30 dias, vive pagando o mínimo do cartão de crédito, mas só usa roupa de griffe, a casa é lotada de móveis e falta pouco 'arrancar os cabelos' preocupada em saber se alguém a está classificando de chic ou brega, de pobre ou rica...As vezes fica nos lugares 'pisando em ovos', sem sentir-se bem, só porque ouviu falar que tal pessoa 'rica' freqüenta...Tudo para seguir uma regra que nem sabe de onde vem...
Será que foi a Glória Kalil que ditou isso? Ou quem sabe a Danuza Leão? Será que está na Bíblia??? Ohhh...
Também conheço ricos que adoram tomar caldo de cana com pastel na feira, tomar um chop num barzinho e gastar horrores em feiras de artesanato...Nem por isso deixam de ter bom gosto ou de frequentar outros lugares.
Da mesma forma, conheço 'pobres' que têm educação em todos os ambientes e com todas as pessoas e conheço 'ricos' mal educados, que para cada grupo de pessoas apresenta uma personalidade diferente, têm o péssimo hábito de olhar para os outros de baixo para cima ou vice-versa, e são cobertos de arrogância e prepotência...Ou seja, têm a pior mazela da humanidade: pobreza de espírito.
A riqueza da vida, o fashion, o chic, é ser autêntico, ter personalidade, saber o que gosta e o que quer, sem ficar seguindo regras que não têm nada a ver com você...
Penso assim. E se pensar assim, é 'coisa de pobre', sou paupérrima...Mas sou feliz assim!


Anna Jailma

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Clube da TPM!

Bárbara, do Clube da TPM: devora doces e sofre de dor de cabeça na TPM, como eu...
Navegando por aí cheguei no Clube da TPM. Isso mesmo! A Tensão Pré-Mestrual - TPM ataca tantas mulheres que já tem até clube...O site www.clubedatpm.com.br é simplesmente maravilhoso: ensina tudo sobre o combate a esta coisa inconveniente que aparece todos os meses junto com a menstruação (como se só a chatice da menstruação não bastasse...) e o melhor, o site traça vários perfis de TPM, mostrando formas de como o problema se apresenta.
Tudo isso de uma forma clara, objetiva e até divertida, porque cada perfil é adaptado a um tipo de TPM, identificado por uma das meninas do site.
Eu, por exemplo, me identifiquei com a Bárbara, que devora doces e sofre de intensas dores de cabeça nesse período, embora, eu tenha um pouco de tudo (mau humor, deprê e outros 'auês' da TPM), como a Dra. Estela...
E no site tem a Bárbara, Dra. Estela, Maria Cláudia, Ana Lúcia e Carol. Cada uma com um perfil, uma forma de viver a vida e um tipo de TPM...Certamente você vai se encaixar em algum dos perfis.
O interessante é que o site não vem com tópicos científicos do problema e usando linguagem complicada. O assunto é tratado de forma simples e ‘light’, até gostoso de entender.
Além disso outros assuntos interessantes são tratados no site envolvendo tudo de beleza, fitoterapia, e nutrição.
Amei o site. Fiz até cadastro para receber informações sobre as novidades, mensalmente.




Anna Jailma - saindo da TPM

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Quatro Paredes


Eu sou fogueira
Você, violão e voz
Sou vulcão
Você, erupção
Você, mar em lua cheia
Eu, os pés na areia
Você é dengo
Eu sou manha
Você vem, eu vou
Você quer, eu também
Você calor, eu amor
Você envolvente, eu quente
Com você, não parto
Com você, sacio
Me basta isso:
Nós dois
No quarto...



[Quatro Paredes - Anna Jailma]

Momento


Lembrando o Dia das Mães, porque Dia das Mães é todo dia...
Lembrando minha vontade de ser mãe, um dia...


Anna Jailma

terça-feira, 5 de maio de 2009

Beleza fundamental é a que vem de dentro


Uma escocesa desempregada, voluntária da igreja, de 47 anos, foi participar do famoso concurso televisivo “Britain’s Got Talent” (“A Grã-Bretanha Tem Talento”, em inglês); uma espécie de show de calouros.
Susan Boyle foi motivo de riso na platéia e ganhou olhares indiferentes ou críticos dos juízes do programa.
Com cabelos grisalhos, gordinha, e bem longe dos padrões de beleza, ela diz que nunca foi beijada e declarou no programa que sua ambição era tornar-se uma cantora profissional...Todos riram dela, tanto a platéia quanto os juízes que avaliavam os participantes.
Quando começou a cantar, Susan surpreendeu. Os juízes não acreditavam no que estavam vendo e ouvindo, ficaram literalmente embasbacados. Um deles, Piers Morgan disse que sua performance foi a maior surpresa que ele já teve em 3 anos de programa.
A platéia ficou de pé e Susan tornou-se famosa da ‘noite para o dia’.
A grande lição de Susan aconteceu dia 14 de abril e um videoclipe da apresentação de Susan no YouTube foi assistido mais de 100 milhões de vezes.
Olhar para o outro do ‘pé a ponta’ porque ele não atinge os padrões de beleza impostos pela sociedade; julgar a capacidade de alguém pelas roupas ou calçados que usa; fazer críticas severas com base na ‘casca’ de alguém; assim como qualquer ação que é fruto do preconceito, reflete o que existe de mesquinho na alma humana; porque beleza fundamental, amigos, é a que vem de dentro, a essência que é reflexo do espírito de cada um.

Para assistir o vídeo:


Anna Jailma

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Então me Diz...


É interessante como algumas músicas lembram momentos de nossa vida, como se fossem uma espécie de trilha sonora.
Esta música “Então me diz”, cantada por Simone, foi sucesso no final do ano de 2005; justamente quando eu estava me preparando para deixar a cidade de Campinas, em São Paulo, e voltar para casa, retornar para São João do Sabugi, RN. Era a volta para meu Nordeste.
Naquela época sempre que eu estava arrumando as malas, ou passeando em Campinas, vendo a decoração natalina que ilumina a cidade; era essa música que eu ouvia. E depois de tanto ouvi-la, quando na janela do ônibus eu via as últimas paisagens da exuberante cidade de Campinas, era desta música que eu lembrava: “Então me diz nada é tão triste assim /A vida é boa pra mim /Mais que o normal...”

Anna Jailma

sábado, 25 de abril de 2009

Mas a "Candinha" quer falar...

Pensando bem, a gente deve sentir dó de pessoas assim...
Carolina Ferraz: "Pessoas inteligentes trocam idéias, pessoas medianas comentam fatos e pessoas pequenas e medíocres comentam a vida dos outros ..."

Carolina Dieckmann: "Como diz meu amigo Faustão, todo boato não tem um fundo de verdade, tem um fundo de maldade"


Estive navegando por aí, visitando páginas úteis e até as fúteis da net, que também tem sua utilidade para aqueles dias que a gente quer somente 'passar o tempo'... Depois de entrar e sair em muitos blogs e sites, estive no blog da atriz Carolina Dieckmann e na postagem de ontem, estava a indignação da atriz sobre um 'boato' que saiu numa coluna, dizendo que ela teve um 'piti' com o programa Vídeo Show da Rede Globo...Mas este é apenas o fio da meada do assunto que vou tratar aqui. No texto da atriz ela disse uma frase do Faustão: "todo boato não tem um fundo de verdade, tem um fundo de maldade" e lembrei que na verdade nem somente os famosos são vítimas das "Candinhas" da vida.
Interessante é que as pessoas rotulam as 'cidades pequenas' de palco de fofocas e coisa do tipo, mas fofoca, ninguém se engane: não depende do tamanho da cidade e sim do tamanho da mente das pessoas. E gente da 'mente pequena' existe em todo lugar do mundo, independente do nível intelectual, financeiro, social ou sei lá o quê.
Quem nunca foi vítima de uma fofoca ou comentário maldoso de um vizinho, um colega de escola, um familiar ou até mesmo de uma pessoa que você jurava que era amigo de verdade?!
O 'disse-me-disse' existe em toda parte e para conviver com isso é necessário ter muito jogo de cintura e pos-tu-ra. Particularmente, tenho em mente que somente as pessoas por quem temos respeito e consideração merecem resposta, afinal, se alguém nem é importante pra mim porque perder tempo com 'stress'?!
Há pessoas que vivem uma vida sem ocupações úteis, sem um trabalho que as realize, sem a vivência de um amor recíproco, sem a realização de sonhos e sem a força para sonhar de novo...Pessoas assim sentem-se ocas por dentro, sem motivação e algumas desistem de lutar por uma vida melhor, e fazem uma opção mesquinha de 'viver a vida do outro'. Por isso mesmo, as vezes escolhem alguém, que na verdade elas até admiram, para observar, comentar e até inventar comentários bobos.
Pensando bem, se analisarmos friamente, até sentimos dó de pessoas assim...
Para encerrar, vou deixar uma frase dita pela atriz Carolina Ferraz ( hoje tive veneta de destacar as Carolinas globais...rsrs) na novela Belíssima, da Globo, que deu muito o que falar:
"Pessoas inteligentes trocam idéias, pessoas medianas comentam fatos e pessoas pequenas e medíocres comentam a vida dos outros ..."
A opção é de cada um...

Anna Jailma

terça-feira, 21 de abril de 2009

Veneta de parabenizar Brasília DF

Foto - Fê Pavanello: Brasília, capital do Brasil, faz hoje 49 anos
Céu de Brasília
Flávio Venturini
Composição: Toninho Horta/Fernando Brant

A cidade acalmou logo depois das dez
Nas janelas a fria luz da televisão divertindo as famílias
Saio pela noite andando nas ruas
Lá vou eu pelo ar asas de avião
Me esquecendo da solidão da cidade grande
Do mundo dos homens num vôo maluco
Que eu vou inventando e vôo até ver nascer
O mato, o sol da manhã, as folhas, os rios, o azul
Beleza bonita de ver nada existe como o azul
Sem manchas do céu do Planalto Central
E o horizonte imenso aberto sugerindo mil direções
E eu nem quero saber se foi bebedeira louca ou lucidez


Anna Jailma

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A lista de amigos, como vai a sua?

"Faça uma lista de grandes amigos/Quem você mais via há dez anos atrás/Quantos você ainda vê todo dia/Quantos você já não encontra mais..."
(música A Lista - de Oswaldo Montenegro)
Acho que foi porque ouvi a música A Lista, de Oswaldo Montenegro, que me deu veneta de falar sobre amizade. Há quem diga que amizade supera o amor mas eu discordo; até porque se na amizade não existir o amor fraternal, tudo não vai passar de um mero coleguismo, amizade passageira.
Já percebeu quanto mudamos de grupos de amigos durante os ciclos da vida? Na infância construímos as primeiras amizades, geralmente na escola e no círculo familiar. São momentos que marcam para sempre e os amigos da infância, independente de permanecerem perto ou não, sempre vão ser lembrados.
Eu sempre vou lembrar das brincadeiras com bonecas de pano, dos passeios no sítio, das traquinagens nos primeiros anos de escola.
Depois na adolescência, novos amigos surgem. Algumas amizades oriundas da escola, outras poucas que permaneceram da infância e outras de encontros informais em festas ou baladas.
Na adolescência os grupos ou ‘tribos’ se formam e uma amizade puxa a outra. Geralmente é um processo de identificação. Você torna-se amigo de pessoas que imagina ter tudo a ver com você...E na juventude, parte destas amizades permanecem ou a gente imagina que deveriam permanecer, afinal, tinham “tudo a ver com você”.
Mas, novamente o ciclo da vida muda. Somos metamorfose ambulante, como disse Raul Seixas.
Na juventude vem a faculdade, o trabalho, e a cabeça muda, os sonhos são outros, os ideais ganham outros rumos e novos amigos são formados...e o ciclo continua, as mudanças também.
De tudo fica a lição que somente os amigos que persistem, são os verdadeiros. Amigo que é amigo fica feliz com as conquistas do outro e não cria picuinhas, não sente ciúmes de novas amizades e muito menos de novas realizações na vida do outro. Se isso existe, é muito mais um sentimento de posse ou de competição, do que amizade fraternal; amizade verdadeira.
Entre amigos não existe disputa, existe companheirismo. Não existe inveja, existe compartilhamento.
Tenho medo dos amigos que só aparecem quando estamos na pior, assim como tenho muito medo daqueles que só aparecem nos bons momentos da nossa vida.
Amigo que é amigo compartilha da nossa vida nos bons e ruins momentos. Esses sim, continuam sempre na lista como diz Oswaldo Montenegro e no ‘lado esquerdo do peito’, como diz Milton Nascimento.




Anna Jailma

terça-feira, 14 de abril de 2009

Zé Ninguém

Foto Guto: ilustrativa
Imagino que seu nome seja Zé. Simplesmente Zé. Eu o vejo sempre. Nunca conversamos. As pessoas passam por ele e não o vêem. Ninguém enxerga o Zé... O Zé Ninguém. Ele permanece lá, no mesmo lugar. Alto, magro, negro, de cabelos esvoaçantes e brancos.
O Zé tem cabelos brancos, embora sua idade seja, aparentemente, entre 40 e 50 anos...E fico a imaginar: terá filhos, netos, já amou alguém? Será que foi amado por um momento, um segundo... O que fez o Zé parar naquele lugar? Será que a vida lhe pareceu tão dura e árdua, que ele preferiu isolar-se? Ou será que o isolaram?
Talvez, no egoísmo da sociedade moderna, a família o tenha sentido como um fardo e tratado de se livrar do Zé. Como pode alguém viver sozinho, numa praça? É, uma praça! Há árvores, parque infantil, um coreto de arquitetura do início do século XX.
É um lugar bonito, com uma fonte que atrai muitas crianças. Alegres, elas pulam e brincam de um lado para outro, molhando as mãos e salpicando uns aos outros. Falam alto, gritam eufóricas, riem felizes... O Zé as observa como se estivesse resgatando o passado.Como se aquilo não fosse o presente que lhe cerca e sim uma visão dos dias de outrora.
Ele perambula para lá e para cá, sempre com as mesmas roupas e a mesma postura, um ar cansado, como se tivesse trabalhado... trabalhado... até a exaustão. O seu calçado preto, de borracha, não faz barulho ao caminhar, exceto quando pisa nas folhas secas.
Às vezes parece não me ver passar. Outras vezes me olha, como se pensasse em várias perguntas. Não parece disposto a responder às minhas indagações. Ele tem um olhar distante como se enxergasse um mundo diferente do que o cerca. O que será que enxerga o Zé? Provavelmente não entende a pressa desenfreada dos que por ali passam, muito menos o barulho dos carros frenéticos, buzinando incessantemente; dos caminhões que soltam uma fumaça escura e insuportável, das motos que correm contra o tempo.. Vejo isso quando passo... Mas o Zé está estático, com aquele olhar perdido, vendo as crianças no balanço que vai pra lá e pra cá... Caminha lentamente, pisa devagar nas folhagens, deita na grama, toca flauta. Isso mesmo! O Zé toca flauta. Não consigo entender que música ele toca, talvez nem ele saiba...
Ele vive sem televisão, computadores, sem os aparelhos de som e demais itens eletrônicos, tão fundamentais a nossa existência. Acredito que o Zé daria risada disso. Nós, que nos julgamos experientes e capazes, somos tão dependentes da era moderna e de seus acessórios! E de repente o Zé me remete ao Baudelaire: ambos têm aversão a esta ânsia desenfreada pelas máquinas da modernidade. Os dois, Zé e Baudelaire, tão distantes, tão próximos... Consigo imaginá-los batendo papo na praça.
Pela aparente idade do Zé, ele não deve ser aposentado e não tem trabalho. Desempregado... Vida difícil, a do Zé... Será que ele não recebe alguma renda? Eu nunca o vi pedindo dinheiro. Meu Deus, como ele sobrevive?! Será que um dia conseguirá aposentar-se? Não consigo imaginá-lo em filas de banco, estressando-se com o tempo que não passa, o funcionário que conversa no telefone ou com alguém ao lado, enquanto a fila não anda... Ou ainda esperar pela mocinha responsável pelas instruções do caixa eletrônico, que parece perdida diante de tantas dúvidas...
É bem provável que o Zé nem tenha idéia das filas do INSS. Ele conforma-se com as lembranças, com seu mundo interno, aquele que existe distante, onde somente seu pensamento alcança. Este Zé... Na fome, no frio, no calor, sobrevive... Se perguntassem ao Zé aquela pergunta tola que fazemos a todos que conhecemos e até ao nosso espelho, aquela pergunta tão essencial: “O que você faz da vida?”, o Zé, na sua simplicidade, certamente responderia: “Vivo”. Cobramos realização profissional, sucesso, topo, queremos alcançar a felicidade plena, o amor perfeito, os amigos exemplares, a profissão invejável, o melhor carro, uma mansão, belos filhos, família ímpar... E nem sempre estamos em paz... Já o Zé tem uma paz plena que emana de si próprio.
Meados de maio e o outono já é o dono do pedaço no Estado de São Paulo. O mundo fica cinza, frio, vento gelado. Passo na praça e lá está o Zé, de cabelos bem cortados, com a mesma jaqueta e calça preta, em contraste com a camiseta branca. Na praça, há água acumulada em vários pontos, misturando-se às folhas secas; a areia ao redor do parque infantil está escura de tão molhada, não há crianças, nem o sorveteiro e tudo contribui para o ambiente parecer mais frio.
Pensei em trazer uma sopa quente para o Zé e meu olhar o buscou na praça... Naquele fim de tarde, o Zé parece mais feliz: Está num banco da praça e, ao seu lado, uma moça de uns 30 a 35 anos, aparentemente. Ela conversa animadamente, parece lhe explicar alguns fatos, pois suas mãos gesticulam e fazem desenhos com os dedos na água do banco, onde estão sentados. Ela sorri, parece feliz e o Zé nada diz. Balança a cabeça em sinal de afirmação... Quem seria ela? Namorada? Esposa? Filha?
Caminho devagar pela praça e, embora já distante dos dois, continuo pensando naquela imagem: o Zé e uma moça conversando na praça. O que ocorreria após a conversa? Seria, aquele momento, um instante decisivo na vida dele? Ela parecia conhecê-lo e, ao lado deles, havia uma sacola enorme, cheia de roupas. Será que ela teria trazido roupas para o Zé? Ou estaria levando-o dali?
Sigo com minhas suposições e novas perguntas, agora sobre a existência daquela nova personagem, que invade minha história... Nesse mesmo dia, retorno à praça, e o Zé não está lá. Desde aquela tarde, nunca mais o vi... Talvez, um dia, ele volte ao Largo do Pará no centro de Campinas, talvez no próximo outono.


Anna Jailma

Outono






Outono é a estação do renascimento, e para isso, remove folhas sem vida; para que as árvores possam renascer mais fortes e cheias de vida.
Outono remete a vida, a existência de cada um. Quantas vezes precisamos renascer ao longo da vida? Quantas vezes precisamos jogar folhas do nosso cotidiano ao chão e esperar que novas folhas brotem nos galhos?
Outono é aconchego, romance, renovação, renascimento...
Caminhar pelas paisagens do outono é refletir sobre a vida e sentir na pele a metamorfose que cada ser humano carrega dentro de si.
Anna Jailma


Chocolate


Chocolate para curar dor de amor
Chocolate para solidão
Chocolate para comemoração
Chocolate no frio e no calor


Chocolate em toda emoção
Chocolate todos os dias
Chocolate pra curtição
Chocolate, chocolate, chocolate...


Chocolate para vibrar
Chocolate para não chorar
Chocolate para lambuzar


Chocolate do Tim Maia
Chocolate da Garoto
Chocolate, chocolate, chocolate...

Anna Jailma

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cresci?!

Foto: Imotion
O dilema de transformar-se, crescer, ser eternamente criança e maduro...
Anna Jailma

Cheque-Mate



Sinto-me agora
Jogada mundo à fora
Que ora me enlaça
Ora me degola
Sinto-me descalça
Mala-sem-alça
Quero sumir
Diluir
Ora explodir
Não venha já...
Permaneça distante
Não quero o instante
Do teu olhar
Quero o amor desmedido
Emoções curtidas
Sem tempo perdido
Com promessas idas
Cheque-Mate, de Anna Jailma

Saudade

Foto - Pedro Cavalcante
Navegando por aí prendi o olhar nesta paisagem: um céu dividido entre o azul celeste e o branco das nuvens, que parecem feitas de algodão; uma casa de alpendre, uma árvore que lembra uma oiticica ou faveleira e um pé de flamboyant que faz o vermelho contrastar com o colorido da paisagem.
Imaginei que naquela casa existe uma boa música passando numa radiola antiga e que num canto do alpendre, uma moça se balança numa rede, lendo um livro interessante; provavelmente de Rubem Alves.
A música que ela escuta entra em sintonia com o canto dos pássaros que estão nas árvores e lá da cozinha vem um cheiro da comida feita no fogão à lenha...
É manhã, ainda cedo e já, já, ela vai ouvir a mãe chamando para o café que está na mesa. O pai acabou chegar do roçado e a mesa está pronta: é tapioca, café, leite, cuscuz com ovos, queijo de coalho bem assado, pães trazidos da cidade e assados na manteiga...
De repente percebi que não era minha imaginação, era saudade... Aquela moça, a música, o livro, a rede e o café da manhã já existiram...Estão lá no meu passado, quando eu passava as férias no bangalô do Quixeré que pertencia ao meu pai.
Não é imaginação, é saudade do que se foi, trazida por uma imagem de um lugar desconhecido que vi neste mundo sem fronteiras; que é a internet.


Anna Jailma

terça-feira, 31 de março de 2009

Veneta: ovos de páscoa!


Páscoa é tempo de renovação, de recomeço e por isso, o ovo acabou sendo adotado como símbolo de Páscoa.
Hoje navegando pela net vi uma árvore cheia de ovos de páscoa, linda de viver! De tão colorida lembra Árvores de Natal. Um senhor alemão, chamado Volker Kraft decorou uma árvore com cerca de 9 mil e 200 ovos de páscoa, no jardim de sua casa, em Saalfeld, na Alemanha.
Ele e a esposa Christa decoram a árvore há mais de 40 anos. Esta é uma veneta que dura anos e encanta pela beleza e criatividade.
Particularmente, adoro época de Páscoa, quando sentimos aquele sentimento de esperanças renovadas e recomeço em todos os sentidos da vida.
E por falar em ovos de páscoa, adoro ovos de chocolate; ainda mais, se for chocolate da Garoto. Deu até veneta de comer chocolate da Garoto agora!!!


Anna Jailma
Foto: Jens Meyer

sábado, 28 de março de 2009

Poesia

Árvore é puro aconchego e paz...
Foto Anna Jailma: ... Árvore é coração!

VELHAS ARVORES


Olha estas velhas árvores,
Mais belas do que as árvores novas, mais amigas.
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas.


O homem, a fera, o inseto, à sombra delas
Vivem livres de fome e de fadigas.
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.


Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo, envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:

Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem.


Olavo Bilac

domingo, 22 de março de 2009

Mensagem de Zélia Gattai...


"Continuo achando graça nas coisas, gostando cada vez mais das pessoas, curiosa sobre tudo, imune ao vinagre, às amarguras, aos rancores..."

Zélia Gattai



P.S Amo esta frase! Pura sabedoria.

Anna Jailma.

"A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim..."





Era sábado de carnaval, deste ano de 2009, e pela manhã, bem cedo, passei por uma praça que fica perto da minha casa. Já fui naquela praça mil vezes, mas naquela manhã, me deu uma veneta de ir "diferente". Eu fui para 'sentir' a praça. O lugar era o mesmo, mas, eu quis sentir a essência e não o concreto daquele espaço.
Era bem cedo da manhã e havia chovido na noite anterior. As flores e folhas ainda estavam banhadas pelo orvalho e o sol ainda estava acordando, meio sonolento. O dia parecia estar nublado.
Passei entre os canteiros, me deixando encantar por cada detalhe e tudo parecia novo para mim: as flores, o orvalho, os banquinhos, a fonte, os canteiros.
Brinquei de 'esconde-esconde' com as plantas, enquanto fazia as fotografias; sem me importar com as pessoas que me olhavam curiosas, talvez sem entender o porquê das minhas inúmeras fotos...
Tomara que um dia, além de passarem na praça, eles também 'sintam' aquele ambiente.
A felicidade existe nos momentos e nas coisas mais simples. Bastar abrir os olhos do coração para enxergar e vivenciar isso.
Aquela manhã foi de puro contentamento. A paz estava ali entre aquelas plantas e eu pude sentir isso.

Anna Jailma
Fotos: Anna Jailma - na Praça do Rosário, de Caicó RN.

quinta-feira, 19 de março de 2009

"Essa menina é de veneta..."


O blog Venetas não poderia surgir de outra coisa: surgiu de uma veneta. Tive a veneta de construir um blog para discutir o cotidiano, as utilidades e as futilidades da vida, para simplesmente transmitir pela escrita - que é minha paixão - meu olhar e meu sentimento diante do mundo que me cerca "aqui, ali e acolá".
Venetas é um pouco de tudo, é quase um diário, é minha opinião sobre uma música que ouvi, uma notícia que li, uma paisagem que contemplei. É também em Venetas que vou ousar e publicar minhas poesias, minhas mensagens que surgem "de veneta", as fotografias que faço por aí...
O nome "Venetas" surgiu de uma lembrança de infância, quando minha mãe dizia repetidas vezes "essa menina é de veneta!". Ela sempre tem razão: sou mesmo uma menina de venetas.
Que cada internauta, navegando em Venetas, sinta o perfume da liberdade de expressão, presente em cada traço, contorno e conteúdo, que faz este espaço.

Anna Jailma