O assunto “violência contra
a mulher” ou a chamada “violência doméstica” implica muitos fatores e cada um
deles, envolve todo um contexto de educação, hábito, machismo, sentimento de
posse, e pasme: a forma diferenciada como nós mulheres educamos e cuidamos dos nossos filhos, geralmente diferenciando as tarefas entre filhas e filhos.
É comum ouvir a esposa
reivindicar a ajuda do esposo no cumprimento das tarefas domésticas. Mas esta
mesma mulher, geralmente não educa o filho do sexo masculino, criando nele o hábito de ter alguma
tarefa – por mínima que seja – no ambiente familiar.
Cabe também a nós mulheres ‘remodelar’. Precisamos acreditar, defender e transmitir a ideia que homem
pode – e deve – ajudar a cozinhar, a lavar louça, lavar as próprias cuecas,
varrer e passar pano na casa, colocar o alimento no próprio prato, colocar o
prato sujo na pia... É simples: ele trabalha fora, a mulher também. Ela tem as
tarefas domésticas, ele também.
Não é bicho de sete cabeças.
Pelo contrário: já pensou uma família onde todos colaboram na cozinha,
conversando, rindo, cozinhando, lavando louça, organizando o espaço? É simples,
prazeroso e aconchegante. Além disso, todo mundo colaborando, o resultado vem mais rápido e ninguém fica sobrecarregado ou estressado com acúmulo de obrigações.
Quando estes ‘detalhes tão
pequenos de nós dois’ forem solucionados com toda simplicidade que lhes cabe, o
restante flui naturalmente, principalmente o sentimento de respeito e igualdade de
direitos.
E se há respeito e igualdade
de direitos, a violência não entra neste contexto familiar.
Anna Jailma
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