Em 03 de outubro 2014:
Sinceramente eu considero um retrocesso, beirando os 40 anos,
sentir-se desacreditada nas opções que se tem para representantes políticos,
numa eleição tão ampla - governo federal, governo estadual, senado, deputados
federal e estadual.
Logo eu, que sempre me orgulhei de fazer escolhas
conscientes, de pesquisar sobre a história política dos candidatos e seus
projetos...aos poucos me senti frustrada, decepcionada. Será que é TPM,
cansaço, cegueira da minha parte ou o cenário está tão ruim mesmo?
Veja bem, tem quem tenha dado um grande salto na Educação e outros
aspectos mas deixou a Saúde arrastando-se nos corredores dos hospitais. Tem
quem pareça o clone de Fernando Henrique Cardoso - e desse eu tremo de medo - e
tem quem tenha uma bela história política mas de repente, parece sem o preparo
suficiente que se exige no momento...E por aí vai...
Considero que para escolha de deputados seja mais difícil ainda,
porque a sensação que se tem é que são os marajás do cenário político: aqueles
que muito falam, muito ganham mas nada ou pouco fazem...
Mas é ruim esta minha sensação de descrença. É muito ruim. Não a
desejo pra ninguém.
Bom mesmo é acreditar, ter aquela empolgação de sair na
carreata ou caminhada, apostar e sentir que fez a diferença quando escolheu
livremente um candidato. Ruim é esta sensação de que o nulo ou voto branco
parece a solução mais viável para seu estado de 'eleitor frustrado'.
Bem, mas consegui avançar...Iniciei o ano pensando em nem comparecer
as urnas, justificar o voto ou até pagar a multa depois das eleições por não
ter votado, e "aproveitar o feriado". Mas consegui um avanço: tenho
hoje uma candidata, a candidata para o Senado. Um voto eu sei que vou dar:
Fátima Bezerra 131.
E boas escolhas para vocês.
Anna Jailma.
Anna Jailma.
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